The Legend of Zelda: Breath of the Wild utiliza conversão dinâmica de resolução

The Legend of Zelda: Breath of the Wild usa uma conversão dinâmica de resolução para ajudar a manter o frame a 30fps, com vários graus de sucesso. É um aspecto do jogo no qual não reparamos antes, mas alguns jogadores notaram quedas na resolução em certas áreas, alguns sugerem que é por isto que Zelda em modo portátil roda com maior suavidade do que no dock. Os nossos resultados nos levaram a conclusões diferentes.

Primeiro, vamos às métricas. É difícil definir um alvo pois no momento, não é possível capturar vídeo direto do Switch em modo portátil, mas baseado nas imagens capturadas, estamos confiantes que quando o jogo chega aos limites do sistema, a resolução desce para 90% nos dois eixos – o modo portátil desce para 1152×648. Representa 81% de 720p no total.

Tom Morgan preparou uma imagem para contarmos os pixeis no modo portátil, demonstrando como usamos a proporção de pixeis renderizados vs o framebuffer nativo para descobrir a resolução renderizada. Os que querem testar por si próprios este ou qualquer outro jogo podem descobrir mais neste guia sobre a contagem de pixeis. Qualquer sistema com um mecanismo interno para capturar imagens elimina a necessidade de uma solução de captura para fazer o trabalho – apesar de ser muito mais fácil trabalhar a partir do vídeo em termos de escolha de imagem, especialmente num jogo que usa uma resolução dinâmica.

Perante isto, um framebuffer dinâmico pode explicar o porquê do modo portátil rodar com maior suavidade. No entanto, novas investigações comprovam que a mesma tecnologia de conversão é usada quando roda Zelda no dock, apresentando uma contagem de pixeis nativa de 1440×810 em pontos de stress, uma queda da resolução 1600×900 a que normalmente opera. Também representa uma conversão para 90% nos dois eixos, tal como no modo portátil.

É o mesmo aumento de 56% na resolução entre os dois modos, seja que o conversor esteja ativo ou não, portanto a conclusão é que o nível de performance superior em modo portátil não é explicado pela capacidade do jogo em mudar a resolução nativa. O pequeno salto na largura de banda entre mobile e dock permanece como a nossa melhor teoria. Fora do dock, o Switch roda os seus módulos LPDD4 a 1331MHz, subindo para 1600MHz no dock. É apenas um aumento de 20% na largura de banda para sustentar um aumento de 56% na resolução. Entretanto, tanto a CPU como a GPU estão acessando à mesma largura de banda, o que pode causar problemas de contenção.

O conversor dinâmico também não explica o porquê da versão para Switch ser capaz de ter melhor performance que o Wii U em áreas ligadas à GPU – a mesma tecnologia de conversão de resolução está presente na versão para Wii U de Zelda. Usamos a Vila Kakariko como um ponto de teste devido à sua pobre performance para testar isto. O Wii U iguala o perfil portátil do Switch, oferecendo uma resolução de 1152×648 nestas áreas.

Mais testes até podem provar o contrário, mas de momento acreditamos que The Legend of Zelda: Breath of the Wild alterna entre duas resoluções dependendo da configuração – 648p/720p no Wii U e Switch mobile, e 810p/900p em modo dock no Switch. Até agora, ainda não vimos resoluções intermédias ou quedas abaixo das leituras a 90% em qualquer eixo. Tendo em conta que esta técnica nos escapou até agora, parece que a Nintendo tomou a decisão certa sobre onde traçar a linha em termos de reduzir a resolução.

É uma adição interessante à nossa cobertura a Zelda – e algo que devíamos ter visto antes – mas os diferenciais nos frames entre as várias configurações permanecem mesmo com esta nova informação. Existiam especulações que se o modo dock utilizasse este conversor de resolução poderia desfrutar da melhoria na performance vista no modo portátil. No entanto, isso pode ser descartado – a tecnologia já está presente seja no dock ou em modo portátil.

Entretanto, vimos esta notícia interessante sobre potencialmente o WiFi afetar a performance do Switch. Isto poderá afetar alguns jogadores mas testamos alguns jogos do Switch em modo de voo e descobrimos que não tem qualquer impacto nos resultados. No entanto, a Shin’en Multimedia destacou um problema no firmware que pode melhorar a performance e reduzir as quedas na resolução dinâmica no seu jogo – Fast RMX. Teremos mais informações sobre quaisquer melhorias quando a atualização chegar.

Fonte:http://www.brasilgamer.com.br/articles/digitalfoundry-2017-zelda-breath-of-the-wild-utiliza-resolucao-dinamica

Mendingo

Gosto de jogar desde os 3 aninhos, graças a um NES (paraguaio, vulgo Turbo Game) que meu pai me deu de presente. Desde então não parei com esse hobby e atualmente estou por dentro de todas as notícias possível sobre os games, principalmente da plataforma Nintendo.