Resenha – Contato (1997)

Lendo o Protocolo Bluehand: Alienígenas, senti saudade de assistir esse clássico (pra mim já é um) e não passei vontade, porém, antes de mais nada, algumas observações importantes:

-Primeira regra: não compare livro com filme, isso é coisa para IDIOTAS. São dois tipos de comunicação e se você quer um filme igual ao livro, é melhor ler o livro.

-Segunda regra: Matthew McConaughey era um ator sofrível até atuar em O Lobo de Wall Street (2013), logo, espere o mínimo o possível deste ano para trás!

-Terceira regra: Se o seu conceito de filme de “E.T.” é limitado a Independence Day, nem perca tempo.

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Agora vamos ao que interessa. Carl Sagan, escreveu este romance em 1985, e Bob Zemeckis o trouxe para o cinema em 1997. Duas pessoas extremamente competentes no que fazem só poderia dar em algo bom. Digamos que Contato se trata de um filme sobre o universo e não sobre alienígenas, é algo em que estamos diretamente envolvidos. Para os mais desavisados, apresenta vários conceitos, como viagens interdimensionais, buracos de minhocas, questões relacionados ao espaço-tempo, e, pasmem, . Principalmente fé. Fora isso tem aquele “romancezinho” entre o teólogo Palmer Joss (Matthew McConaughey com aquela cara de idiota de sempre) e Ellie, nossa protagonista interpretada por Jodie Foster. Vale ressaltar que a interpretação de Foster é muito boa.

Eu, como amante da filosofia e ao mesmo tempo, crente em Deus, tenho certa idéia de como é difícil conciliar ciência e fé. Difícil, mas não impossível. Ellie, uma amante da astronomia desde criança, perde seu pai aos 9 anos (sua mãe já havia falecido), e a partir daí, dedica todos os seus esforços à sua paixão pela astronomia e física. Determinada, vai atrás de seus projetos e após várias frustrações, acaba descobrindo um sinal, que ao ser decifrado, mostra um projeto de veículo para se viajar no espaço. Paro aqui com a resenha, para não estragar mais nada para quem vai ver o filme.

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É a grande chance de você levar um pouco mais a sério a probabilidade de existência de vida fora da Terra, e também de fazer um auto questionamento e descobrir qual seu objetivo na vida. A sensação de viagem pelo espaço-tempo estar correlacionada a uma jornada de auto conhecimento é muito forte. Facilita termos uma visão do que realmente importa, e se ser cético significa realmente ter os pés no chão ou se o ser humano foi feito para sonhar e grande parte da realidade acesa somente em nossas mentes.

 

Texto retirado do blog cinefilosofos.blogspot.com.br

Frank

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