The Crown Stones: Mirrah – Primeiras impressões da versão alfa!
Dá-lhe galera, beleza? O que acontece quando fãs talentosos de jogos de ação sidescroling da era de ouro dos 16 bits se reúnem pra criar um game completamente novo? Que que acontece?! Claro que uma super obra de arte! Neste artigo apresento à vocês nossa primeira impressão de The Crown Stones: Mirrah, game indie promissor para os fãs hardcore dos games 16 bits. E como sempre digo, espero que apreciem! =D
SOBRE ESTE ARTIGO
O objetivo deste artigo é compartilhar com vocês a experiência de jogo da versão alfa, não trazer detalhes sobre a enredo, sinopses, essas coisas. Para esse conteúdo convido o amigo leitor a acessar o site oficial do projeto, que traz bastante informação, tanto do enredo, quanto do projeto, da equipe e da empresa que o está criando. Além do site ser bem bonito! Dito isso, portanto, o texto apresentará uma breve e curta introdução como sinopse, apenas para contextualizar o leitor, beleza? Bora lá, então.
O MUNDO DOS MORTOS E SEUS MISTÉRIOS
Rivail Koth recebe uma passagem para o universo do submundo, onde se localizam Umbral, Inferno, Purgatório, Naraka. Contudo a viagem acaba sendo conturbada. Algo acontece! De repente, Rivail acorda, jogado ao chão, em um local desconhecido. Não se lembra do que se passou com ele, não faz ideia de que lugar é aquele e o que faz ali. A única coisa que está clara é o ambiente à sua volta, desolador, misterioso, escuro, pesado, terrível… A morte parece espreitar em cada canto. E é neste momento que o jogador é levado a encarnar na pele do personagem. Seu objetivo, a princípio, é tentar sair daquele terrível lugar, o mais rápido possível.
OS PRIMEIROS PASSOS
Como dito o game começa com Rivail acordando no chão. Logo à frente à poucos passos, deparamo-nos com um ser, parecendo uma entidade, tão misterioso quanto aquele terrível lugar. Em um breve, e pouco agradável, porém estranhamente familiar diálogo, o ser nos informa uma terrível realidade da qual é nosso objetivo naquele inferno.
AS MECÂNICAS DO JOGO
Em The Crown Stones: Mirrah vemos as mecânicas consagradas por alguns dos maiores clássicos do seu gênero: temos barra de vida, barra de energia e barra de magia.
A barra de vida dispensa apresentações. É a de sempre de qualquer jogo do gênero. A barra de energia é gasta quando o jogador se utiliza de algum movimento especial. Ela se reabastece sozinha, com a retomada do fôlego, lembrando a “barra de corrida” de MK3. Por fim, a barra de magia é a mais interessante: É ela que demarca o quanto de magia seu personagem possui, magia essa desferida na forma de golpes especiais. Esta renova-se coletando itens.
Como em Flashback, Prince Of Persia e o mais recente Haydee, seu personagem dá saltos e corre “como na vida real” (em proporções humanas, embora um pouco mais incrementado), assim como na vida real, quedas de alturas acentuadas provocam dano ou a morte.
Além das magias e movimentos especiais, o jogo disponibiliza evolução para seu personagem. Conforme você vai descendo porrada nos inimigos, suas habilidades vão sendo incrementadas, como em um jogo de RPG.
Existem savepoints? É claro que existe, meu querido jogadorzinho cagão! E para seu deleite eles são escassos e distantes um do outro. Portanto, nada de frescura aqui. Além disso, ao menos nesta primeira versão demo, o jogador conta com uma única vida. Eu espero que mantenham isso na versão final, heheheh.
Por fim, ainda é possível alternar a arma que usa para atacar. Ou você achou que ia só com os punhos pra cima do inimigo? Porra, você está no submundo, Morte e sangue pra todo lado. Seria um ridículo desperdício estar em um lugar com tanto potencial e não ter nenhuma arma disponível, né?
A JOGABILIDADE
Já nesta primeira versão já é possível jogar com controle. No meu caso utilizo um Microsoft Xbox 360 Controller no PC. Portanto se você gosta de jogar com teclado ou controle, ambos estão ali.
Quanto a jogabilidade propriamente dita, em uma palavra: foda! Aqui que vemos mais ainda o quanto o jogo é inspirado nos grandes clássicos do gênero ação sidescroling. A movimentação do personagem é fluída, os comandos respondem bem, com respostas rápidas.
Você pode correr em uma velocidade normal ou com o dobro da velocidade, o que lhe permite pular mais longe e alcançar plataformas um pouco mais distantes, ou desviar de obstáculos mais extensos. Você pode atacar, inicialmente com socos. E também possui alguns movimentos especiais, tais como esquiva, onde o personagem dá uma “espichada” para trás, cambalhotas (ideal para passar por entradas baixas), golpear com magia (que faz com o que o dano desferido seja maior, porém diminuindo a barra de magia), e escalar paredes, o que é bem recorrente nesta primeira versão.
OS INIMIGOS
Os inimigos que encontrei até o momento vão de mortos-vivos, verdadeiros zumbis corpulentos que se arrastam pela tela e provocam pouco dano (e lembram bastante os ReDead de The Legend Of Zelda: Ocarina Of Time e Majora’s Mask), cavaleiros com espada e escudo até um gordão com duas faconas nas mãos e avental de açougueiro (tinha que ser). Claro que o jogo vai trazer muitos outros, mas esses três já serviram para mostrar que eles são bem balanceados no sentido resistência a dano x força de ataque. Se esses já dão um couro, imagino que não virá pela frente…
CLIMA TENSO
Odeio essa palavra. “Tenso” virou um vício de linguagem irritante, como “tipo”, que adolescentes de vocabulário pobre usam 10x na mesma frase. Mas é um termo bom para usar aqui. O clima passado ao jogador é bastante tenso, pesado, cru, bruto. Tudo muito escuro, parcamente iluminado por castiçais isolados, lampiões e um pouco pelos raios. Há pilhas de corpos, partes de corpos e massas desfiguradas de carne acumuladas aqui e ali. Há gaiolas com corpos desfigurados penduradas, indivíduos insossos dependurados em cordas, corvos, gente comendo dessas montanhas de carne… Várias vezes que se encontrar com um dos mortos-vivos você o verá com as mãos no rosto, chacoalhando a cabeça… É, o clima de lá é pesado e terrível até para zumbis!
Segundo o site oficial, a atmosfera de terror vai se intensificando conforme o jogador progride, ficando cada vez mais visceral e sufocante. Para um jogador como eu, que ao empunhar o controle é como se estivesse abrindo um livro, não é exagero pensar que o jogo pode trazer pesadelos e sustos.
HOMENAGEM E UMA OBRA ORIGINAL
The Crown Stones: Mirrah lembra vários jogos consagrados e até mesmo outros jogos indies recentes. A referência mais clara é Castlevania: Synphony Of The Night, porém jogando você nota semelhanças a vário outros, a citar: Prince Of Persia e Flashback (movimentação e jogabilidade), Metroid (ambiente, exploração e clima), Master Of Darkness (clima e dificuldade), Clock Tower (clima pesado, fator estratégia), Amnesia: The Dark Descent (clima e enredo inicial) e Haydee. Sim, Haydee, aquele game indie também “metroidvania” da robô gostosa, que se você quiser saber um pouco das minhas primeiras impressões é só ver meu artigo no blog GamerDesconstrutor
Entretanto é muito importante deixar bem claro que, apesar das inspirações, The Crown Stones: Mirrah é uma obra completamente original. Todo o seu conteúdo é criado do zero pela sua valorosa equipe. Além disso, o jogo faz parte do mesmo universo de outra obra da empresa, que não estragar a surpresa falando aqui. Vá lá no site deles ver, porra!
CONCLUSÃO
Estamos diante de um título bastante promissor. Os criadores se inspiraram nestes grandes clássicos para trazer-nos uma experiência desafiadora, envolvente e ao mesmo tempo nostálgica. O desafio é grande, a dificuldade dos clássicos está toda lá, a história é rica, a jogabilidade é boa… Enfim, uma obra de arte!
Além disso, The Crown Stones: Mirrah é um game nacional, aprovado no Steam Greenlight , o que demonstra todo o potencial e força do título. Parabéns a Frater Studios! =D
Portanto, queridos leitores, recomendadíssimo! Aguardando pelas próximas versões! =D