UPDATE – Testamos ARMS Global Testpunch: nossas impressões

Fala Rapaziada!

Esse final de semana tá rolando o Global Testpunch de ARMS (Switch). Da mesma forma como fez com Splatoon e seu Testfire, a Nintendo resolveu botar a galera pra testar o jogo e colocar seus servidores à prova pra ver se aguentam o tranco.

Tivemos a chance de jogar um pouco e trouxemos aqui a nossa primeira impressão:

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Não é bem essa a primeira impressão, mas tá valendo também.

Primeiro de tudo: ARMS é LINDO. A trilha sonora é extremamente empolgante, o jogo roda LISAÇO, os personagens são carismáticos e a Ribbon Girl é linda demais (desculpa aí Rosalina).

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Quanto ao gameplay em si, ele é bem simples: o objetivo é sentar a porrada no adversário e não tomar porrada dele. O básico de um jogo de luta.

Os comandos:

Analogico esquerdo – mexe o lutador

Analógico esquerdo pressionado – defesa

Digital pra cima – muda o adversário (em batalhas em grupo)

A – soco direito

B – soco esquerdo

A+B – agarrão

X – Pulo

Y – Dash

R – Aciona especial (Rush)

Antes da luta cada personagem escolhe um “set” de luvas com características diferentes. Luvas que dão ataques elétricos, de fogo, bumerangues, tiros triplos e outros. É possível cada braço usar um tipo diferente, o que abre uma grande possibilidade de combinações pra agradar todo mundo. Talvez demore até achar o Set perfeito, mas é questão de paciência.

No início você passa por um tutorial pra se familiarizar com os comandos. Feito isso é possível batalhar com a galera online. Ao entrar no Lobby você vê quem está lutando e o jogo vai buscando alguém pra brigar também. Não demorava muito pra aparecer um adversário e começar uma luta, que podia ser de quatro tipos (definidos aleatoriamente):

1- Mano a mano (um contra um, vence quem nocautear o outro primeiro);

2- Duplas (duas duplas se enfrentando, vence a dupla que ao final tiver um em pé);

3- Deus Nos acuda (uma galera se estapeando na arena e seja o que Deus quiser);

4- Vôlei bomba (cada um fica num lado da rede e fica uma bomba  pra lá e pra cá. Quem deixar a bomba explodir do seu lado perde);

Os comandos são precisos, as reações rápidas e como dito antes, o jogo flui muito bem. Mas confesso que esperava uma luta mais dinâmica e frenética, achei mais cadenciado do que parecia no trailer. Uma coisa que me atrapalhou foi o soco em curva: durante o soco basta mover o analógico esquerdo para um dos lados que ele faz uma curva. Só que nem sempre a sua intenção é um soco assim, às vezes é só um direto na fuça mesmo, mas socar se deslocando gera esse tipo de imprevisto. Talvez seja falta de hábito e com o tempo isso seja dominado, mas nesse momento não foi muito legal.

Consegui a proeza de perder TODAS as lutas, o que foi algo bem frustrante, mas ainda assim achei um jogo com muito potencial. A sensação que tive foi de estar jogando Street Fighter em terceira pessoa, só que só podendo escolher o Dhalsim. Chego a pensar até se não teve um dedinho bracinho da Capcom no desenvolvimento.

No evento de janeiro, ARMS foi o jogo que me fez levantar da cama quando foi anunciado, mas acho que ainda falta algo nele. Fico feliz em ver que a Nintendo tá investindo em uma nova IP e saindo da zona de conforto da mesma forma que fez com Splatoon, só espero que não cometa os mesmos erros de quando lançou o jogo pra Wii U em 2014.

Por enquanto posso dizer que gostei do jogo, mas ainda não vejo motivos para comprá-lo.

Vamos ver com serão os próximos Testpunches e se conseguem me fazer mudar de opinião.

E vocês, já testaram? Pretendem testar?

Deixem suas opiniões.

UPDATE 1: No testpunch das 15-16h consegui resultados melhores, vencendo várias lutas. Troquei de personagens, fui testando combinações de luvas e a conclusão que eu cheguei é: eu sou muito ruim Master Mummy é muito OP.

Nesse segundo período passei por uma coisa que não tinha passado no primeiro: queda de conexão. Mas é aquela coisa: a conexão cai de uma vez, não fica se arrastando e impedindo de jogar. Com exceção das quedas, TODAS as lutas rodaram suave, sem lag NENHUM. Fiquei surpreso com a qualidade da conexão.

Dessa vez tinha mais gente jogando e demorou menos ainda pra fechar grupo pra batalhar.

Agora é esperar o testpunch das 21h, talvez até com um convidado especial e trazer novas observações a respeito.

Até lá!

Fmrbass

Fã de Zelda e adepto da Nintendo desde que se conhece por gente. Fora um Atari e um Mega Drive, todos os seus outros consoles foram Nintendo. Nunca teve um Playstation ou Xbox (e nem pretende ter), já que nunca viu motivo pra isso.