REVIEW – Knights Retreat

Descrito como “um jogo de Xadrez sem Xadrez“, Knights Retreat saiu na última quinta-feira (11/02) trazendo puzzles que lhe farão coçar a cabeça. Nós do Portal 2 Join trazemos agora as nossas impressões sobre o jogo.

Trailer de Lançamento

Desenvolvimento e Publicação

Knights Retreat é desenvolvido pela Minimol Games (Flatland, Daylight in Japan) e publicado pela QUByte Interactive (99 vidas, Vasara Collection). Como já deu pra notar, é mais um jogo com DNA brasileiro a chegar nos principais consoles pra mostrar a força e o crescimento constante do cenário de desenvolvedores nacionais.

A Minimol Games inclusive já tem um bom histórico em jogos de estratégia com uma pegada mais casual utilizando peças de Xadrez. Depois de Knight Swap, Hang the Kings e da série Zen Chess, agora é a vez de Knights Retreat chegar pra fazer você quebrar a cabeça nos mais de 80 níveis deste jogo.

Achou que era jogo de celular?

Quem olhar rapidamente o visual minimalista pode dizer que Knights Retreat é um jogo feito pra celular – e entenda, isso não é demérito algum. Jogar usando a tela de toque do Nintendo Switch é bastante intuitivo e na minha opinião proporciona a melhor experiência de gameplay. Por outro lado, utilizar os controles tradicionais é um pouco mais complicado e leva mais tempo pra se acostumar. Por ter uma interface simples é mais difícil de descobrir o que faz cada botão, já que na tela só aparecem os botões utilizados pela tela de toque.

O menu principal não tem nenhuma indicação, apenas as fases e o botão de menu
O visual low-poly é bem caprichado e ajuda na ambientação tranquila do jogo

Xadrez sem Xadrez? Como assim?

O objetivo de Knights Retreat é simples: você tem um tabuleiro com um cavalo que precisa ir do ponto A ao ponto B andando em L. Conforme as fases avançam, peças brancas são incorporadas ao tabuleiro e também mais cavalos são incluídos, aumentando assim a dificuldade.

A mecânica base do jogo é simples de dominar.

Vale ressaltar que todas as peças seguem o movimento do xadrez tradicional: Bispos andam em diagonal, Torres em linha reta e Rainhas em qualquer direção. Ou seja, apesar de possuir todas as características de um jogo de xadrez, aqui não há captura de peças (o que explica a frase “um jogo de Xadrez sem Xadrez” dita lá no início deste review).

Algumas fases aparentam ser complexas mas possuem soluções simples, basta analisar bem o tabuleiro

A diferença principal entre os cavalos e as outras peças brancas é que bispos, torres e rainhas vão e voltam livremente enquanto os cavalos não podem voltar para as casas de onde saíram, já que elas são destruídas por uma flecha assim que eles se movem para a casa seguinte. Desta forma é importante planejar muito bem cada movimento, do contrário você pode ficar preso e ter que voltar um movimento (ou até mesmo reiniciar a fase toda).

Um movimento errado e pode ser necessário recomeçar tudo

Veredicto

Se você espera um jogo grandioso, pode tirar o cavalinho da chuva (juro que acrescentei esse parágrafo só pra poder fazer essa piada). A proposta de Knights Retreat é ser bonito dentro da sua simplicidade, seja no visual low-poly ou na bela trilha sonora relaxante. Além disso ele é feito para lhe entreter e desafiar, então posso afirmar que esse objetivo é atingido satisfatoriamente.

Apesar de confusa a câmera lhe dá total liberdade e qualquer ângulo mostra uma bela cena

Quem acompanha meus reviews já deve ter percebido que não gosto de dar notas, pois acho um método de avaliação injusto e muito subjetivo, mas deixo aqui os prós e contras de Knights Retreat:

PRÓS:

  • Trilha sonora relaxante
  • Grau de dificuldade crescente
  • Visual Low Poly muito caprichado
  • Disponibilidade na eShop BR

CONTRAS:

  • Interface e câmeras confusas
  • Falta opção de inverter os controles da câmera

Knights Retreat está disponível para PS4, Xbox One, pc e Nintendo Switch (este último com 50% de desconto até dia 25/02) e custando apenas R$ 4,99 na Eshop BR.

Agradecemos à QUByte Interactive por ter cedido gentilmente ao Portal 2 Join uma chave para este review .

Fmrbass

Fã de Zelda e adepto da Nintendo desde que se conhece por gente. Fora um Atari e um Mega Drive, todos os seus outros consoles foram Nintendo. Nunca teve um Playstation ou Xbox (e nem pretende ter), já que nunca viu motivo pra isso.